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quarta-feira, 30 de junho de 2010

com a cabeça nas nuvens e os pés no chão

A despeito do que possam afirmar, todos se submetem a um cabedal ideológico, mesmo que inadvertidamente. A bicho-grilagem explícita obrigatória a que nos submetem já é um ideário hippie.
Por que temos de nos submeter ao conteúdo do desdém? Por que devemos ser "críticos" sem um mínimo de conteúdo, impossibilitados de contestar conceitos ideológicos com repertório intelectual, ao menos similar, sem cair em clichês do tipo 'alienação', exclusão, enganação, elites, ou ainda utilizando argumentos como "ideologia é foda".
Ao optarmos por uma linha de ação, raramente não estamos cooptando uma ideologia, seja ela conservadora, crítica, revolucionária ou afins e confins. Reproduzimos e vendemos idéias do 'faça o que tu queres pois é tudo da Lei', sem ao menos saber que pensadores como Bakunin e Proudhon, e grupos como os dadaístas já pregaram este ideário, embasando suas idéias com argumentação ao menos coerente.
Às vezes, achamos que as mais libertárias ideologias são aquelas de esquerda, mas nos esquecemos que as idéias de esquerda aplicadas na práxis política tinham o status de credo incontestável, mais intocáveis que a virgindade de Maria e o celibato de Cristo. Nos vemos muitas vezes defendendo veementemente causas como o aborto, a diminuição da maioridade penal, ou ainda, nos posicionamos indignados contra o voto obrigatório ou a Política de cotas raciais para acesso às Universidades, sem ao menos refletirmos com a necessária profundidade, e sem verificarmos com base em que pressupostos tais ações foram implementadas. Simplesmente argumentamos pela 'Liberdade', 'Segurança', 'direitos iguais', 'competência'.
Depois, vamos às lágrimas com vídeos do Marthin Luther King, ostentamos uma camiseta com a cara do Che Guevara, nos arrepiamos com frases de efeito - nos moldes do 'o que me assusta não são os atos os maus, mas o silêncio dos bons'. E dá-lhe depois defender a pena de morte, achar o máximo que certas categorias de criminosos sejam barbarizados na cadeia, torcer para que possamos prender qualquer um que já seja capaz de mijar sozinho. Incoerente. Ou, quem sabe, a ideologia do agora (desculpem parafrasear o blog dos outros) seja a ideologia do caos, onde uma coisa não tem nada a ver com outra, e eu possa fumar um bom baseado e torcer para que o traficante - do qual eu sou patrocinador e às vezes sócio minoritário - seja torrado em 2.200 volts.
Critiquemos pois a ideologia como coisa inútil, invenção descabida de elites que gostam de regulamentar a vida alheia, coisa de pensadores birutas que se só optaram por o serem porque não sabiam jogar bola, perda de tempo - preencher minha grade curricular com isto, ao invés de úteis cálculos e pragmáticos programas computacionais. Não tomemos conhecimento e deixemos que o mundo tenda suas ações ao infinito, sem objetivos pré-definidos, já que estes são desnecessários, sem direcionamento paradigmático - cada cientista que pesquise e produza como melhor lhe aprouver -, quem sabe, delícia das delícias dos ideólogos (desculpe, dos não-ideólogos) bicho-grileiros, até sem Governo. Cada um por si.
Não deveríamos buscar o conhecimento do conteúdo de cada posicionamento ideológico, e realizarmos a crítica - ou até aceitá-los, se nos convencerem, procurando contextualizar e veriicar como são postos em prática? Não seria melhor que só afirmar apressadamente que tal e tal ideários são 'Reaças', 'Comunas', 'neo-liberais', 'capitalistas'? Critiquem. Perguntem. Desafiem. Contestem. Como no título, prefiro me portar como no título, by 'Engenheiros do Hawai' - Com a cabeça nas nuvens e os pés no chão. E não digam que sou peessedebista, hein? é rótulo, portanto, demodé.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Conceitos de ideologia

A ideologia vem sendo utilizada pelas classes dominantes para propagação de suas idéias e assim, se impor sem utilização da violência, e isto não discutimos até o momento, todos acordamos que sempre foi utilizada com este fim.
Mas será que esta forma de utilização da ideologia é a única ? A ideologia assim, como tudo na vida, pode ser vista de várias maneiras, não há um conceito, um senso comum, nem entre os filosófos e estudiosos da mesma, segundo o UOL Educação:”O conceito ideologia foi criado pelo francês Antoine Louis Claude Destutt de Tracy (1754-1836). Este filósofo o empregou pela primeira vez em seu livro "Elementos de Ideologia", de 1801. para designar o "estudo científico das idéias".
Destutt de Tracy usou alguns métodos e teorias das ciências naturais (física e biologia basicamente) para compreender a origem e a formação das idéias (razão, vontade, percepção, moral, entre outras) a partir da observação do indivíduo em interação com o meio ambiente.
Nas décadas seguintes à publicação do livro de Destutt de Tracy, o termo ideologia foi utilizado com outros significados. Ele também reaparece de maneira recorrente nos estudos dos filósofos e pensadores que fundaram a sociologia.
O francês Auguste Comte, criador da doutrina positivista, compartilha da definição de Destutt de Tracy: a ideologia é uma atividade filosófico-científica que estuda a formação das idéias a partir da observação do homem no seu meio ambiente.
Por outro lado, o sociólogo francês Émile Durkheim usa o termo de maneira distinta. Para Durkheim, os fatos sociais são considerados objetos únicos de estudo da sociologia. Na perspectiva durkheimiana, as idéias e valores individuais (ou seja, a ideologia) são irrelevantes porque os fatos sociais são manifestações externas, isto é, estão fora e acima das mentes de cada sujeito que integra a sociedade.
Portanto, para Durkheim, a ideologia é negativa porque nasce de uma noção "pré-científica" e, por isso mesmo, imprópria para o estudo objetivo da realidade social.”
Se não tivemos até hoje, um consenso sobre ideologia, podemos ter nossa própria definição e utiliza-la da maneira que julgarmos necessária."
Ao meu ver, o que melhor conceito de ideologia é: Ideologia é um conjunto de idéias ou pensamentos de uma pessoa ou de um grupo de indivíduos. (http://www.suapesquisa.com/o_que_e/ideologia.htm)
Portanto, podemos utilizar este conjunto de idéias para construir algo, não só como forma de mascarar o verdadeiro sentido das ações.

domingo, 27 de junho de 2010

Em prol do bem comum?


Referente à este vídeo, é possível refletir sobre a Ideologia como forma de dominação, não todas, porém a maioria dos partidos políticos, por exemplo, mostram uma ideologia muito bonita na teoria para mascarar o verdadeiro interesse particular como chegar ao poder e tantos outros possíveis e imagináveis.. .E também certos grupos que para convencer novos adeptos, não revelam seus interesses particulares, mas todos em suas performances têm seus objetivos íntimos e compartilham de um ideário comum, isto é, um conjunto de idéias que formam a ideologia, nem todos possuem exatamente a mesma forma de pensar, entretanto chegam a um acordo em prol do bem comum, ou seja, do pensamento das pessoas sensatas.
Estas e as conclusões colocadas por Afonso no post abaixo foram discutidas entre o grupo. Discutimos, por exemplo, que as ideologias podem ser de várias formas, mas basicamente (ou uma delas) é considerada a forma de uma classe social, normalmente os mais influentes, dominarem outras pessoas através de um ideário comum, tendo por trás um interesse individual daquele que talvez deseja o poder, utilizando a propaganda e a alienação da massa, normalmente, que também apresenta seu interesse particular, implicitamente.
Além disso, discutimos as diversas formas de ideologia ou mesmo as formas de dominação. Usamos o exemplo do Nazismo, no Hitler em seu livro Mein Kampf consegue mascarar seu desejo e conquista muitos seguidores da sua ideologia. Além do Franquismo, explorado no post da Érica.
Também abordamos o tema das cotas e do bolsa Família como forma de ideologias e as dos partidos políticos, que utilizam estas políticas públicas para suavizar problemas com raízes muito profundas e complexas. Desse modo, tentamos mostrar a complexidade das relações humanas, da estrutura e da dinâmica da sociedade...

"-Ideologia!" "-Ideologia?" "- Sim Ideologia!" "- Tá bom então!"

Falemos um pouco sobre o significado do termo ideologia, a seguir um trecho retirado do Wikipédia: (mas tenham calma não feche a janela ainda o wiki foi só pra irritar mesmo)

“Ideologia é um termo que possui diferentes significados e duas concepções: a neutra e a crítica. No senso comum o termo ideologia é sinônimo ao termo IDEÁRIO (coloquei o link), contendo o sentido neutro de conjunto de ideias, de pensamentos, de doutrinas ou de visões de mundo de um indivíduo ou de um grupo, orientado para suas ações sociais e, principalmente, políticas. Para autores que utilizam o termo sob uma concepção crítica, ideologia pode ser considerado um instrumento de dominação que age por meio de convencimento (persuasão ou dissuasão, mas não por meio da força física) de forma prescritiva, alienando a consciência humana.

Para alguns, como Karl Marx, a ideologia age mascarando a realidade. Os pensadores adeptos da Teoria Crítica da Escola de Frankfurt consideram a ideologia como uma ideia, discurso ou ação que mascara um objeto, mostrando apenas sua aparência e escondendo suas demais qualidades. Já o sociólogo contemporâneo John B. Thompson também oferece uma formulação crítica ao termo ideologia, derivada daquela oferecida por Marx, mas que lhe retira o caráter de ilusão (da realidade) ou de falsa consciência, e concentra-se no aspecto das relações de dominação.”

A princípio chega a ser curioso e meio duvidoso esse sentido “crítico” de ideologia, são poucas as pessoas que podem atribuir significado diferente do proposto pela visão neutra. Engraçado também o uso do termo "senso comum" (tá vendo eu disse que o "wiki" era só pra irritar. Talvez pela ofensa que possa parecer ter sido “enganado” o tempo todo eu cabei me seintindo meio assim, com raiva. Bom a seguir um outro texto muito interessante que vai nos explicar como essa visão crítica é avaliada. Texto do Prof.Dr.Silvio Gallo (Coordenador do Curso de Filosofia da Unimep e do Gesef Institute):

“O CONCEITO DE IDEOLOGIA.
A palavra ideologia foi criada no começo do século XIX para designar uma "teoria geral das idéias". Foi Karl Marx quem começou a fazer uso político dela quando escreveu um livro junto com Friedrich Engels intitulado A ideologia alemã. Nessa obra, eles mostram como, em toda sociedade dividida em classes, aquela classe que domina as demais faz tudo para não perder essa condição. Uma forma de manter-se no poder é usar a violência contra todos aqueles que forem contrários a ela. Mas a violência pode voltar-se também contra ela: a violência pode gerar a revolta do povo. É, então, muito mais fácil e mais eficiente dominar as pessoas pelo convencimento.


É aí que entra a ideologia: ela constituirá um corpo de idéias produzidas pela classe dominante que será disseminado por toda a população, de modo a convencer a todos de que aquela estrutura social é a melhor ou mesmo a única possível. Com o tempo, essas idéias se tornam as idéias de todos; em outras palavras, as idéias da classe dominante tornam-se as idéias dominantes na sociedade.


Essa classe que se encontra no poder vai fazer uso de todos os mecanismos possíveis e imagináveis para distribuir suas idéias para todas as pessoas, fazendo com que acreditem apenas nelas. Numa sociedade de dominação, essa é a função dos meios de comunicação, das escolas, das igrejas e das mais diversas instituições sociais. Onde houver pessoas reunidas, ou mesmo sozinhas, haverá uma forma de ideologia em ação.


A ideologia passa a dominar todos os nossos atos. Quando nos convencemos da verdade dessas idéias, passamos agir inconscientemente guiados por elas, ou seja, o corpo de idéias constituído atravessa nosso pensamento sem nos darmos conta e passamos a desejar o que o outro determina: quando compro um sabonete ou um creme dental, estou fazendo uma "escolha" que me foi determinada pela propaganda. Quando voto num candidato a prefeito, estou fazendo também uma "escolha" determinada pela propaganda pois, na democracia representativa, os discursos são construídos de forma ideológica para convencer o eleitor de que aquele candidato é o melhor. Não foi por acaso que o filósofo Herbert Marcuse afirmou que "na sociedade, os políticos também se vendem, como sabonetes".


Quando uma ideologia funciona de fato, ela se distribui por toda a sociedade, de forma a fazer com que cada indivíduo, em cada ato, reproduza aquelas idéias. O triunfo de uma ideologia acontece quando todo um grupo social está definitivamente convencido de sua verdade. Se todos estão convencidos, ninguém questiona, e a sociedade pode manter-se sempre da mesma maneira. De certo modo, o sucesso da ideologia está relacionado com o processo da alienação...”



E agora????
O que faremos? Será que todo esse tempo não temos vivido a realidade, e sim uma realidade mascarada como Marx afirmou?
As peças finalmente começam a se encaixar ou melhor, a aparecerem já que tais peças eram desconhecidas, e até então não havia nada de errado na nossa vida. Afinal são poucos os que hoje não têm acesso ao BÁSICO necessário a vida, não é?! (e mesmo assim ainda sinto um pouco raivoso.)



Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ideologia

http://www.appio.org/IDEOLOGIA.htm


"Procure a complexidade e ordene-a"

A internet muda a política e a economia mundial e pode ser uma poderosa ferramenta utilizada nas eleições em todo o mundo, mostrando as ideologias dos partidos e dos eleitors. Também provoca transformações em como a sociedade escolhe os produtos, obtêm informações e emite opiniões.
Em 2009, por exemplo, quando os irarianos sofriam com o bloqueio do sistema de mensagens de celular e pela censura de vários sites, o microblog Twitter permitiu que a população denunciasse ao mundo a repressão às manifestações de rua que eram contrárias à reeleição do presidente Ahmadinejad e mostrasse a ideologia do grupo deles contra a ideologia de quem estava no poder fazendo tal repressão. Tudo começou com um problema político no país, no qual após ser confirmada a reeleição do Mahmoud Ahmadinejad com 63% dos votos, muitos eleitores saíram às ruas em protesto alegando que a eleição havia sido fraudada, causando uma das maiores manifestações contra o governo do regime dos aiatolás, pois queriam eleger o candidato da oposição Mir Hossein Moussavi.
Dessa forma, o governo bloqueou diversos sites e meios de divulgar as informações. O aiatolá Ali Khamenei, líder supremo político e religioso do país que controla as Forças Armadas, a mídia e a Justiça, pediu aos meios de comunicação que usassem apenas “meios legais” para passarem as notícias posteriores à eleição.
Além deste exemplo, há o que Barack Obama utilizou durante sua campanha política à Presidência dos Estados Unidos, na qual a internet arrecadou dinheiro, organizou comícios e compartilhou informações. Além disso, como os jovens acessam bastante a rede, teve um maior envolvimento deste grupo durante a campanha que mostrou como a internet pode ser uma ferramenta virtual de comunicação que usa a interatividade e a rapidez, somando pontos a favor do candidato na eleição.
Na economia, esta mudança é vista, por exemplo, em empresas como estratégia de negócios, pois executivos e analistas usam a web para vender mais e para saber o nível de satisfação de seus consumidores, fazerem pesquisas de como melhorar determinados produtos, etc. Tudo com um custo baixo.
Por outro lado, há ainda um acesso desigual em que a exclusão social está muito nítida nos países subdesenvolvidos, no Brasil, por exemplo, cerca de 34% acessa a internet, número muito baixo se comparado com os Estados Unidos e Canadá com 74% de acesso. Talvez por isso a cultura da internet não pode ser generalizada a todas as variantes locais do mundo.
Além disso, este costume de usar a Web é um progresso de traço cultural essencial à humanidade e comum a praticamente todas as variantes locais como afirma Clifford Geertz em sua obra A Interpretação das Culturas, como costumes destacados no meio do abarrotado catálogo da cultura mundial como comuns a maioria das pessoas.
Assim, nós somos animais incompletos e inacabados que nos completamos através da cultura, pois o homem é todo igual, a cultura os difere e a cultura da Internet, não generalizando, pois há a parte ruim e a parte útil da net, como a colocada neste texto, proporciona ainda mais avanços formando até mesmo novas ideologias por parte dos internautas, que com a informação e discussão repensam em seus ideários e acabam chegando a novas conclusões, em um processo infinito de reinventar e buscar melhorias, como Geertz afirma em sua obra que para as Ciências Sociais vale a frase: “procure a complexidade e ordene-a”.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Ideologia dos partidos políticos

Todos partidos políticos, seguem uma ideologia, 99,9% são teóricas, pois não são praticadas, abaixo estão as ideologias resumidas de alguns partidos.

PT - Apresenta-se como um partido de esquerda que defende o socialismo como forma de organização social. Contudo, diz ter objeções ao socialismo real implementado em alguns países, não reconhecendo tais sistemas como o verdadeiro socialismo. Na prática PT se caracteriza por uma presença forte do Estado na economia com programas sociais e aumento dos investimentos públicos em diversos setores.

PSDB – Partido de centro-direita que tem uma característica mais claramente de economia neoliberal. No poder o partido abriu as portas para investimentos estrangeiros e privados. Não interveio tanto na economia quanto o PT e promoveu as privatizações de quase todas as empresas públicas.

DEM – Os democratas são defensores da democracia, do exercício dos Direitos Humanos, da defesa da ética e também da economia de mercado e o liberalismo econômico é um partido de centro-direita.

PC do B - É um partido político brasileiro, baseado ideologicamente nos princípios do marxismo-leninismo, com expressão nacional e forte penetração nos meios sindicais e estudantis, luta pela reforma agrária, distribuição de renda e igualdade social.

PSB - É um partido político de esquerda, que segue a ideologia socialista democrática.

PPS - Seus principais aspectos programáticos são a "radicalidade democrática", uma nova definição do socialismo, pautado no humanismo e no internacionalismo, o que o classifica para alguns como partido defensor da social-democracia.

PV - Os principais aspectos programáticos do PV são a economia de mercado regulada pelo Estado pautada no desenvolvimento sustentável São favoráveis ao respeito aos direitos civis, a paz, qualidade de vida e formas alternativas de gestão pública. Lutam contra as ameaças ao clima e aos ecossistemas do nosso planeta.

PP - É uma das forças políticas de direita no Brasil, propõe à construção de uma sociedade livre, democrática, justa, pluralista, solidária e participativa, em que se ressalte o absoluto respeito à dignidade da pessoa humana. .

PSTU - É considerado pela mídia brasileira como um partido de esquerda, mas seus integrantes afirmam que o seu regime de funcionamento de seu partido político é o centralismo democrático, a modelo do Partido Bolchevique Russo de Lênin e Leon Trótski, líderes da Revolução Socialista de 1917.

PSOL - É um partido político brasileiro de esquerda abriga diversas correntes de esquerda, algumas delas trotskistas e eurocomunistas, é contrário ao sistema capitalista e ao neoliberalismo.

Independente se você defende a esquerda, centro ou direita o que dá para perceber é que na teoria tudo é tão mais bonito, mais fácil . E no fim a maioria (não todos) os políticos são iguais e isso me faz lembrar uma frase que escutei de algum professor há anos atrás: “nada mais conservador que um liberal no poder. Nada mais liberal que um conservador na oposição

Fontes: http://www.gostodeler.com.br/materia/11654/aos_poucos_partidos_politicos_constroem_uma_identidade_ideologica.html

http://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_partidos_pol%C3%ADticos_no_Brasil

http://www.suapesquisa.com/partidos/

Política e desigualdade.

Hey peoples, também estou começando um pouco atrasada aqui, porque ando totalmente sem tempo e realmente estava sem idéia do que escrever. Dei uma lida nas postagens anteriores. Realmente não queria escrever sobre política, mas como todos estão falando dela e é a que vem mais facilmente em minha mente, minha primeira postagem será sobre ela. Tomando como significação que a ideologia mascara a realidade, assim como Marx acreditava, penso que no Brasil e no mundo isso aconteceu, acontece e sempre acontecerá. Para mim todo governo tenta mascarar a realidade, pois infelizmente eles fazem muito menos do que seu dever, nesse ano teremos muitos exemplos disso principalmente nas propagandas políticas que só mostram e idealizam coisas para o melhor e não mostram os problemas . Essa é uma arma da política para ganhar mais poder. A realidade é que vivemos em um país extremamente desigual que num ritmo muito lento vem diminuindo no âmbito social. Em uma das postagens anteriores li que no governo atual temos como exemplo o Bolsa Família como forma de alienar a população, acho que esse programa pode até alienar algumas pessoas, mas penso que é uma população muito pequena comparada a do Brasil. É claro que a população que não tem suas necessidades básicas respeitadas vai ser uma população mais facilmente convencida a vender seus votos ou mesmo que inconscientemente a votar em quem lhe favoreceu. A prática de venda de votos ocorre em todo nosso país, mas principalmente em locais onde o Estado, digamos que não tem tanto poder como os líderes locais. Uma outra forma que para mim tenta ocultar a desigualdade são as cotas tanto raciais, quanto para quem estuda em escola pública, pois ela cria uma falsa igualdade e às vezes também cria um preconceito, ao invés de ir na raiz do problema e melhorar as qualidades educacionais. Elas seriam válidas se fossem temporárias e não como forma do governo se acomodar e achar que está tudo bem. Acho que talvez tenha fugido um pouco do tema, mas foi o que me deu vontade de escrever. Volto a postar na minha próxima folga, provavelmente segunda que vem.

Como o nosso objetivo inicial é informarmos a nós mesmos os temas que poderemos abordar daqui para frente no nosso blog.
Começarei, um pouco atrasada, a postar minha opnião, ou melhor, minhas idéias.
Pensei em algo sobre ideologia e o que vem a minha mente nesse momento é o que a ideologia, um pouco distorcida, pode causar, como no caso do Nazismo, facismo ou tantos outros movimentos que aconteceram baseados em pensamentos ideológicos.
Segue vídeo, feito após a morte do general Francisco Franco, líder do “Franquismo” na Espanha.
Por que o franquismo aconteceu ?
O que leva pessoas à, apesar de todo horror de uma guerra civil, continuar apoiando um regime ditatorial ?

terça-feira, 8 de junho de 2010

Ideologia politica: Eleições

Desculpem o atraso para fazer a minha primeira postagem, anda meio corrido as coisas, porém antes tarde do que nunca já diz o ditado popular.
Analisando o tema que estamos estudando, ideologias diversas, entendo ser interessante se aprofundar um pouco na ideologia já referenciada a cima, a ideologia politica. Além desse ano ser um ano eleitoral, a politica é a ciencia que controla e tenta conduzir da melhor forma possivel a vida dos homens.
Procurando artigos e opiniões sobre o tema, encontrei um muito interessante que mostra o efeito que algumas atitudes politicas podem ter que tem um fundo muito mais eleitoral do que realmente para o bem comum.

"Ideologia é um conjunto de idéias que mascaram a realidade conflituosa entre as classes e assim serve de instrumento de dominação, então se pararmos para pensar nesse conceito vemos claramente a realidade contida por trás de todos os programas sociais como o “bolsa família”.
Programas como esse ocultam a gigantesca desigualdade do país e fazem com que muitas pessoas creiam na real diminuição dessa desigualdade. Com isso, como em 2006, as pessoas dão sua confiança e seu voto à quem lhes ofereceu esse “benefício” o que sugere uma forma de dominação.
Paralelo às eleições de 2006 houve as pesquisas de opinião sobre o governo Lula, onde mais uma vez os programas sociais favoreceram opiniões ótimas e boas. Mas outras questões, comuns a ideologia burguesa, favoreceram opiniões ruins e péssimas: emprego e salário. Esses dois fatores são raramente dissociados e são considerados necessários para sobrevivência no mundo moderno.
Mas isso nem sempre foi assim, essa necessidade só foi realmente incorporada à cultura geral após as revoluções burguesas e que universalizaram frases como “O trabalho dignifica o homem” e “O salário paga o trabalho do operário”.Assim o que se deve perguntar para preencher as lacunas geradas pela ideologia é: o que é realmente natural do ser humano e o que foi criado por ele? E será que tudo isso pode se repetir em 2010?
(FAVORETTO,2010)



O ponto deste artigo que eu gostaria de destacar é a sua ponderação sobre a importancia da utilidade do homem para o seu proprio bem estar, pois sem as suas necessidades basicas supridas eles ficam desorientados. Outro ponto que eu gostaria de levantar é a visão do homem em relação ao meio, suas necessidades: fisicas, biologicas, pessoas, profissionais e de ego, uma visão já muito estudada e que teve o seu inicio nas pesquisas de Maslow. Analisando por esse ponto temos um campo vasto de posições que podem ser consideradas, coloco a baixo uma explicação simples sobre as opiniões de Maslow, espero a visão de vocês sobre o assunto!!!
Maslow define um conjunto de cinco necessidades:
1- Necessidades fisiológicas (básicas), tais como a fome, a sede, o sono, o sexo, a excreção, o abrigo;
2- Necessidades de segurança, que vão da simples necessidade de sentir-se seguro dentro de uma casa a formas mais elaboradas de segurança como um emprego estável, um plano de saúde ou um seguro de vida;
3- Necessidades sociais ou de amor, afeto, afeição e sentimentos tais como os de pertencer a um grupo ou fazer parte de um clube;
4- Necessidades de estima, que passam por duas vertentes, o reconhecimento das nossas capacidades pessoais e o reconhecimento dos outros face à nossa capacidade de adequação às funções que desempenhamos;
5- Necessidades de auto-realização, em que o indivíduo procura tornar-se aquilo que ele pode ser: "What humans can be, they must be: they must be true to their own nature!" (GODOY,2009).


Referências:

FAVORETTO, L.; et al. A ideologia por trás das eleições. Estudos Sociológicos para Jornalismo 2010. Disponivel em: Acesso em: 06 jun. 2010.
GODOY, A. L. A Hierarquia das Necessidades de Maslow. CEDET, 2009. Disponivel em: < www.cedet.com.br/index.php?/Tutoriais/Gestao-da-Qualidade/a-hierarquia-das-necessidades-de-maslow-piramide-de-maslow.html> Acesso em: 06 jun. 2010.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Ideologia Política

A política é essencial para a vida da sociedade. Segundo o dicionário brasileiro Globo é a ciência do governo dos povos, a arte de governar um Estado e regular suas relações com os outros; princípios políticos e, até no sentido figurado, maneira hábil de agir em assuntos particulares, a fim de obter o que se deseja; civilidade, cortesia e astúcia.

É uma ciência do governo dos povos, pois é a ferramenta fundamental para tomada de decisões que repercutem na vida de todos, envolve também junção de interesses que visam beneficiar a população e para isso é preciso de representantes. Esses podem ser comparados aos que na antiguidade eram procurados pelos filósofos gregos, sendo que até hoje se busca regentes sábios, corteses e que possam com os cidadãos definir o destino da cidade ou ainda da pólis.

Surgiu, então, a democracia , que propiciou tantos benefícios para a civilização Ocidental. Com suas regras consegue manter o equilíbrio visando o desenvolvimento e a segurança com base na ideologia, nas crenças e nos valores constituindo a ética e a moral da sociedade que deseja ter no poder alguém capaz de conduzir-la com perspicácia, procurando tomar a melhor decisão para o bem comum.

Segundo o sentido figurado referido na definição da palavra, todos praticam política, mas num sentido muito menor já que não atingem a coletividade. Pequenas atitudes e relações pessoais podem tomar proporções maiores, no momento que interessar a uma parcela considerável dos membros da sociedade pode ser considerado um fato político. Ainda assim, há os que preferem deixar uma minoria pensante tomando as decisões por considerar política algo tedioso.

Essas pessoas entendem o que é política? Não no seu real sentido, se considerarmos que é da natureza humana não estar completamente satisfeito com a sua situação e a do seu redor, existe uma tendencia a buscar complementos e melhorias. Por mais que o cidadão esteja no emprego dos sonhos, receba a remuneração pretendida, tenha um bom status social, é bem visto pelos familiares e amigos, ainda não é suficiente, porque poderia receber ainda mais, ou melhorar em algum aspecto. A situação política deveria estar incluída nessa série de melhorias, porém a não percepção dela como construtora da vida social faz com que haja certa acomodação e conseqüentemente, a permanência de politicas publicas não eficientes em solucionar os problemas da nação.

A ditadura militar brasileira com o golpe em 31 de março de 1964, por exemplo, para não estender em tantas outras por todo o mundo, obteve sucesso graças ao apoio das classes médias urbanas e de amplos setores empresariais do Brasil, isto é, que buscavam mudança ou pelo menos seus interesses atendidos. Com enorme repressão e até torturas, sacudiram os que pensavam na política como algo tedioso e engajaram muitos trabalhadores. Neste ponto retoma-se a idéia do sentido figurado da política de duas maneiras: a primeira esta no modo mesquinho que um pequeno grupo tomou o poder e por conta de decisões individuais o país foi atingido de maneira terrível fazendo a sociedade sentir os efeitos até hoje. A segunda é um tanto mais animadora, pois a recusa ao sistema imposto pelo governo militar partiu inicialmente de poucas pessoas, mas contagiou grande parte da população a lutar pelo fim da ditadura.

Dessa forma, tomar decisões sem envolver a coletividade, isto é sem democracia, no geral não originou boas experiências. Por mais que o sistema democrático sofra disfunções, apresenta-se mais recompensador, pode ser visto, por exemplo, na melhoria do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) brasileiro, que de acordo com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) subiu de 0,807 para 0,813 estando em segundo lugar entre os Bric's ( Brasil, Rússia, Índia e China), bloco de países em constante desenvolvimento.

Fonte:http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL1329072-5598,00-IDH+DO+BRASIL+MELHORA+E+PAIS+OCUPA+A+POSICAO+EM+RANKING.html

Gilberto Gil Banda Larga


Como é possível observar no vídeo, este blog ainda em construção é como uma banda larga que pode passar todos os tipos de informações pertinentes, que retratam nossas opiniões e de vocês que também podem comentar. Além disso, mostra as relações sociais de um grande artista da MPB com mais uma obra prima...

terça-feira, 1 de junho de 2010

Ideologias

Ideologia segundo o dicionário Aurélio, é um sistema de idéias, ou a ciência da formação das idéias. Traduzindo, significa a propensão humana de trazer o “ideal” para o “real”. É possível ser esta uma das buscas mais nobres do espírito humano, baseada na crença de que algo que idealizamos possa ser trazido à realidade mudando drasticamente o meio em que se vive.

Desde a Antiguidade, presente em todos os reinos, impérios e nações, o “ideal“ caracteriza e revela os valores de cada uma dessas sociedades. É um tema perene, que pode ser discutido em diversos aspectos, fazendo-nos repensar a respeito do que realmente existe por traz de nossas ações; a base racional que nos move.
Por que, como e quando essa busca se inicia?O que pode ser considerado uma ideologia?

Aonde ela nos leva e até que ponto somos influenciados por ela?
Essas são apenas algumas, das inúmeras questões que este tema nos permite fazer. Nazismo,Comunismo,Cristianismo,Islamismo,Feminismo,protecionismo,platonismo,anarquismo,liberalismo...O que tudo isto tem em comum?...
Como cantou Cazuza... "Ideologia, eu quero uma pra viver"...
Certamente este será um tema que nos conduzirá a reflexões profundas e descobertas surpreendentes...


Por Mariana
Revisado por Jéssica