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sábado, 17 de julho de 2010

Resposta à pergunta do post do Afonso

À partir do post do Afonso e da pergunta que ele expõe ao final da postagem; inicio, com algum atraso, a minha resposta para a questão apresentada:
Digo que sim, podemos comparar a atuação da mídia - mais propriamente, das propagandas - com as pesquisas realizadas não só no projeto MKULTRA mas na maioria do sistema KUBARK; sistema pelo qual os órgãos de investigação estadunidenses pressionam suspeitos de participação em ilícitos a disponibilizarem informações pertinentes ao andamernto das investigações de maneira, muitas vezes, forçada. Não vou entrar no mérito da legalidade - ou não - de tais métodos pois não é meu objetivo neste momento e, com toda a certeza, outros poderiam tratá-lo com muito mais propriedade do que eu. (Deu pra perceber que estou falando do Ronaldo né!? hahahaha)
A propaganda tenta, de maneira implícita, nos impor uma necessidade. Tenta controlar o subconsciente de seu público alvo para atingir um objetivo - da mesma forma que o KUBARK busca alcançar respostas através do domínio do subconsciente almejado pelo processo interrogatório.
Parece perverso e exagerado pensar na propaganda dessa forma; mas ela é um método controlador que a torna alicerce para a manutenção do consumismo e do capitalismo em si.
Vou ser contraditório agora pois, apesar do que disse, a propaganda é necessária para nos apresentar produtos e dar a opção da escolha, ou seja, buscar o que mais se adapta à necessidade de cada um.
A propaganda sempre será persuasiva e criadora de "necessidades desnecessárias". É o consumidor quem deve controlar-se e perceber o que é realmente essencial.
Digo, também, que o projeto MKULTRA - pelo que é, e pelo que representa - merece mais atenção pois relaciona-se muito bem com a nossa proposta aqui.

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