Páginas

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Eu trabalho, Tu trabalhas, Eles são eleitos???????

E aew galera aproveitando que o recesso já está quase no fim e voltar um pouco as atividades aquí, mas ainda de forma muito leve por enquanto duas notícias pra refletir....
Dieese: mínimo deveria ter sido de R$ 2.023 em agosto
O salário mínimo do trabalhador do País deveria ter sido de R$ 2.023,89 em agosto para que suprisse suas necessidades básicas e as da família, conforme estudo divulgado hoje pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A constatação foi feita por meio da utilização da Pesquisa Nacional da Cesta Básica do mês passado, realizada pela instituição em 17 capitais do Brasil.

Com base no maior valor apurado para a cesta no período, de R$ 240,91, em Porto Alegre, e levando em consideração o preceito constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para garantir as despesas familiares com alimentação, moradia, saúde, transportes, educação, vestuário, higiene, lazer e previdência, o Dieese calculou que o mínimo deveria ter sido o equivalente a 3,97 vezes o piso vigente no Brasil, de R$ 510.

O valor é superior ao calculado para julho, de R$ 2.011,03, e para agosto do ano passado, de R$ 2.005,07. Em agosto, para adquirir uma cesta básica, o trabalhador que ganha salário mínimo precisou cumprir, na média das 17 capitais onde o Dieese pesquisa os preços dos alimentos, uma jornada de 89 horas e 38 minutos. O valor representa um pouco menos de duas horas em relação às 91 horas e 50 minutos de julho. Em agosto do ano passado, era exigido o cumprimento de uma jornada de 96 horas e 37 minutos para que o trabalhador que ganha salário mínimo conseguisse adquirir uma cesta básica.

link aquí

e mais essa

Sonolência excessiva durante o dia é distúrbio que afeta 5% da população
Cochilar ao volante, perder o fio da meada durante uma conversa e repetir atos automáticos, sem consciência do que se está fazendo, podem ser sintomas de um distúrbio cada vez mais presente nos consultórios de neurologistas: a síndrome do sono insuficiente de origem comportamental, que atinge 5% da população.

O quadro, cujo principal sintoma é a sonolência excessiva durante o dia, tem a ver com o ritmo da vida moderna, aponta o neurologista Flávio Alóe, coordenador do Laboratório do Sono do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (HC-USP). E, mais do que uma situação normal, é um problema que pode e deve ser tratado.

Além de causar a perda da produtividade, a sonolência excessiva também coloca em risco a vida daqueles que dirigem, cuidam de crianças ou operam máquinas. O quadro foi um dos principais temas debatidos durante o 24.º Congresso Brasileiro de Neurologia, que aconteceu no Rio, no mês passado.

'As pessoas têm tempo para o segundo emprego, para se dedicar à internet e às redes sociais. Só não têm tempo para dormir. Então, ficam sonolentas, produzem menos, se expõem ao risco ao dirigir, porque não pagam seu débito de sono', afirma Alóe.

A sonolência excessiva funciona como uma febre, que avisa que algo vai mal no organismo. É preciso que o paciente passe por exames médicos, para excluir doenças que influem na qualidade do sono, como Parkinson, epilepsia, apneia (obstrução das vias respiratórias durante o sono) ou narcolepsia (estado de sonolência contínuo com crises incontroláveis). Em todo o mundo, entre 32% e 40% das pessoas relatam, em um ano, terem enfrentado dificuldade para dormir durante algum período.

'É possível enfrentar o problema melhorando a qualidade de vida. Tomando cuidados com a alimentação e praticando exercícios', afirma o neurologista suíço Claudio Bassetti, presidente da Sociedade Europeia do Sono. 'O indivíduo tem de dormir o tempo que for preciso para se manter desperto e atento no dia seguinte. Na maioria dos casos, esse tempo varia de 7 a 10 horas por noite', explica.

Consequências. Bassetti ressalta que o sono insuficiente provoca problemas de memória, dificuldades de concentração e alterações de humor. Nas mulheres, é comum ocorrer depressão. Os homens se tornam mais agressivos e eufóricos.

Alóe ressalta que o estado de uma pessoa que passou a noite sem dormir é comparável à embriaguez. Segundo ele, já há leis que punem as pessoas que expõem outras a risco por privação do sono. É o caso do Estado de Nova Jersey, que pune com até 10 anos de prisão o motorista que provoca o acidente depois de estar insone.

A lei, conhecida como Maggie's Law, foi aprovada após a morte da estudante Maggie McDonnell, de 20 anos, atropelada por um homem que havia trabalhado 30 horas consecutivas.

No caso de Solange Lima Vianna, de 80 anos, a falta de sono prejudicou durante muitos anos todo seu cotidiano - ela não dormia nem durante o dia, nem à noite. Por mais de dez anos, só adormecia depois de ingerir calmantes. Até que, orientada pela cardiologista, mudou a alimentação e cortou o café.

'Eu dormia com o remédio, mas acordava mal, passava o dia indisposta. Depois da cardiologista, mudei minha alimentação e pequenas mudanças devolveram meu sono', conta.

link aquí


Notícias a princípio tão diferentes, mas que com um olhar um pouco mais atento notamos uma relação clara não é?!

Bom vou agradecer pela minha jornada de apenas 40 horas por semana, ou melhor 45 já que sou obrigado a almoçar durante uma hora.


abração e saudade de todos



Menino

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Dissenso!


Visto que iremos entregar uma Avaliação do Grupo, isto é, a visão de cada integrante do grupo sobre sua participação nele; a visão de cada integrante do grupo sobre a participação dos colegas; a visão de cada participante do grupo sobre o conjunto, ou seja, o próprio grupo; o que o grupo se propôs a fazer e o que conseguiu fazer, acredito que este é o lugar ideal para estabelecermos os dissensos, que no nosso grupo sempre prevaleceu, e depois juntarmos para oficializarmos no papel, que deverá ser entrega amanha para a Tatyane.

Relembrando as Observações da professora:


1) Na folha de prova do grupo é para cada um escrever a sua parte e não que um único integrante escreva em nome de todos, o que pode ser feito apenas no último item. Portanto, organizem os dissensos e os consensos necessários para que a avaliação do grupo possa ser concretizada, apresentada e lida por outras pessoas além de vocês

.2) Não esqueçam de colocar o seu conceito individual e o conceito do grupo no quadrado correspondente no canto direito superior da folha de prova, conforme as normas da instituição. Para saber sobre os conceitos e refletir sobre seus significados, creio que há informações disponíveis na página da UFABC, que vocês podem procurar.


Portanto, coloquemos nos comentários a parte de cada um, assim todos podem acompanhar e amanha entregamos.

bjs obrigada galera!

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Desabafo de MERDA!!!

Galera realmente não tivemos muitas condições para assistir o filme.
A gravação tá horrível e somando as caixas de som da universidade tornaram o vídeo naquilo que vemos hoje.
Pra quem tiver a curiosidade de querer ouvir o que antes era impossível tô postando o vídeo.



sim, o audio não está perfeito mas não se compara ao que ouvimos na sala.
Quanto à imagem.... é acho que eu sou um merda de um câmera, mas um ótimo pensador.

Nossa apresentação realmente foi uma merda, veja bem, eu disse nossa apresentação não falo da nossa dedicação, idéias, projetos.

Apesar de ter saído um tanto quanto frustrado da aula refletí sobre as aulas e sobre o que aprendemos com a professora e concordo foi uma BOSTA, uma MERDA.

Mas talvez não venha só de nós toda essa bostisse.
a MERDA se aplica a tantas outras coisas:
MERDA de capetalismo que nos tira tempo, desviando nossas prioridades
BOSTA de ensino que nos ensinou durante tanto tempo formas arcaicas assuntos arcaicos
MERDA de idéia pressuposta de obter um ótimo trabalho apenas com o esforço.
BOSTA de alienação de mídia, consumo que nos torna aos poucos tão superficiais
MERDA ao cotidiano que nos faz dormir 4~5 horas por dia e mesmo assim parece que não ficamos acordados tempo o bastante
BOSTA de sistema que plantou em minha cabeça a necessidade de ser apreciado e valorizado pelos outros
MERDA de verba que não permite a faculdade obter equipamentos melhores.

São tantas merdas e tantas bostas que se eu continuar vocês sentirão o cheiro.

A crítica ao trabalho, não é a crítica ao nosso desenvolvimento, ao que aprendemos e sim uma crítica ao que fomos capazes de produzir agora, remete à bagagem cultural que trazemos.

Vou confessar que qse choro a princípio pela decepção e em seguida comovido por tanta defesa.

Mas eu preciso que me avisem sempre que eu me cagar, pra que eu aprenda a usar o banheiro.
E apesar de não termos conseguido apresentar bem (grande parte por mérito meu) sabemos que o blog tem sido e ainda será um espaço prazeroso e no meu caso vital pra alcançarmos além do que esperamos.
Eu realmente ficaria muito triste se nos próximos vídeos eu não conseguisse alcançar o almejado.


E apesar de tudo EDS ainda é a matéria que eu mais anseio por assistir na semana, mas claro como eu não tenho sangue de barata preciso me manifestar:

- SEM CASAMENTO AGORA!!! MERDA!

Mais um ponto de vista...rs

Durante este quadrimestre fui "apesentada" a diversas exposições sobre o "sujeito" e suas atuações (ou performances) na sociedade. Partindo do projeto proposto pela matéria EDS, pude (junto ao meu grupo) desenvolver argumentações e reflexões bastante interessantes sobre os ideários e as ideologias. Obtive noções sobre identidade e subjetividade e agora quero descrever um pouco sobre como minhas concepções foram alteradas.
Sempre acreditei que o Ser Humano era uma espécie de "mosaico", uma peça que contém diversas formas e cores montadas aleatóriamente e isso tornava o Ser Humano único.Lendo Stuart Hall, pude atentar para uma questão além, a noção de essência. Por mais que queiramos afirmar o quanto somos "únicos" devemos refletir a respeito disso que chamamos de essência, posto que tudo no mundo interfere de forma decisiva para a transformação de nossos pensamentos, e ações.Um mesmo objeto pode ser interpretado de inúmeras formas pelas pessoas dada essa subjetividade.As identidades multifacetadas e ordenadas de acordo com as mais distintas lógicas , são responsáveis pelos comportamentos muitas vezes inesperados e incompreensíveis.Por isso observei ser tão importante o respeito a essas concepções e acredito ser imprescindivel que se entenda que todos devem ser educados para respeitar e verdadeiramente as diferenças fazendo com que o sistema corresponda de alguma forma com o desejo de todos e não apenas com a "Democracia da maioria".
Entendida então essa questão de identidade, pude compreender de uma forma mais "profunda" a noção e o papel das ideologias, que embora sirva, de parâmetro e modelo para diversos grupos, não são os únicos responsáveis pelas suas ações posto que cada sujeito hierarquiza a sua maneira suas identidades, fazendo com que em determinadas situações uma se sobreponha a outra.
Gostaria de terminar meu texto com uma reflexão que uma de nossas aulas me causou.Sei que o que direi pode parecer "pequeno" e "indiferente" dentro de um quadro onde tanto precisa ser feito, mas ainda sim, acredito ser importante.
Estive observando os uniformes das pessoas que limpam nosso prédio e comparei com os uniformes dos demais auxiliares de limpeza que vi.Concordo que alguns uniformes são fundamentais pois diferenciam e facilitam a identificação, por exemplo de um policial, de um aluno, etc. Mas em relação aos uniformes dos auxiliares de limpeza, me sinto ainda incomodada. O sujeito ali esta parcialmente desqualificado. Não existe uma diferença entre a roupa de um homem e de uma mulher, a cor é certamente uma variação de bege ou pardo, e o tecido não parece ser nada confortável.
Acho que quando a pessoa entra no vestiário para colocar aquele uniforme se descaracteriza totalmente e assume digamos "um outro papel, mas diferentemente de um ator, esse "papel" não tem prestígio algum.Não sou contra os uniformes, mas acho que alguns deles tiram uma parte fundamental da nossa expressividade. O que vocês acham?

Apresentação Final!!!

Titulo do Projeto:

Ideologias: concepções e reflexões.
Introdução:
Nosso blog projeto começou com a discussão ampla e sem limites sobre ideologias. A princípio o foco era o que significava o termo ideologia em si; tentamos atribuir-lhe um valor exato, o que nos levou a duas concepções que se confrontavam. Após discutirmos em posts, em sala de aula, bares, e até mesmo durante o caminho de volta pra casa, concluímos que nossa visão era bipolar e resolvemos abrir mais o leque para discussões.
A partir desse momento nosso enfoque mudou: começamos a discutir sobre algumas ideologias em específico. Destacaram-se no blog as ideologias referentes ao consumo, preconceito, ambientalismo. Buscamos diversas formas de aplicação e de pesquisa, interagimos de diversas formas entre nós mesmos e com outros. Gravamos vídeos, conversamos, observamos, até propusemos algumas soluções para alguns problemas que foram evidenciados.

Objetivos:
Entender as diversas concepções que a ideologia pode representar assim como a forma e a intensidade de influência na sociedade, e em grupos distintos de pessoas.
Evidenciar, denunciar problemas e situações que podem ser decorrentes de visões ideológicas.
Problematizar e eventualmente propor uma melhor abordagem para os eventuais problemas que podemos encontrar.
Entender o papel representativo que as ideologias têm para as pessoas.

Referencial Teórico/Artístico/Visual
Dentro das várias postagens feitas é possível ver inúmeros assuntos que foram discutidos e pesquisados pelos membros do grupo, levando o blog inteiro a ser o principal referencial para o trabalho final, pois desde a discussão inicial em sala sobre o tema até a evolução do mesmo e a sua conclusão com a idealização de um ato real podem ser acompanhadas nos posts e nos seus comentários.
Foram abordados vários autores, vídeos de diferentes épocas e com os mais variados contextos, mostrando que a busca ideológica do grupo sempre foi a mais ampla e diversificada possível.


Métodos e Técnicas de Pesquisa:
Além do debate e discussão entre os membros do grupo e pessoas próximas, adotamos como fonte de dados gravações com pessoas que nos despertaram certa atenção, reportagens, notícias ou mesmo situações que nós mesmos vivenciamos.
Aplicamos em discussões relações de ideologia com os conceitos aprendidos como Ethos, identidade cultural, subjetividade, estruturalismo, pós-estruturalismo.

Ação:
Edição de vídeos, produção de cartazes, textos informativos e de efeito sobre os temas abordados, sugestões de mudanças no ambiente, ou mesmo do micro-sistema em que vivemos. Propor uma conscientização ambiental na faculdade e a mudança ou incorporação dos hábitos de reciclagem.
Estimular o contínuo debate sobre os temas abordados pelo grupo.

Resultados Esperados:
Conscientização ecológica das pessoas que freqüentam a universidade, assim como a disseminação dessa idéia dentro de outros ambientes.
Disseminar uma maior tolerância às diferenças, valorizando tais diferenças, que representam a diversidade.
Aprofundar os conhecimentos sobre o tema do grupo possibilitando ações mais eficazes e projetos mais criativos.

Referências Bibliográficas:
Ficções - Jorge Luis Borges
Wikipedia - http://pt.wikipedia.org/wiki/
Aulas referente a disciplina
Blogs parceiros
Demais fontes citadas no blog.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Mais uma postagem nada informativa de interesse pessoal (:

Pessoal do discenso !

Precisamos chegar num consenso quanto ao projeto.
Ficamos com a idéia do lixo ou do preconceito ?

Estrutura do Projeto "Recicla UFABC"

Tentei esquematizar o que seria a estrutura de um projeto, como se fosse uma idéia de conclusão pro blog, o que vocês quiserem mudar é só comentar ou criar outro post com as mudanças, tentei elaborar algo mais formal, pois amanhã é o ultimo dia. Espero que vocês curtam!

Sobre os questionários e os cartazes, acho que hoje a noite a gente divide as tarefas e chega amanhã com tudo pronto =]!!!


Titulo do Projeto:

RECICLA UFABC



Introdução:

Nosso blog projeto, começou com a discussão ampla e sem limites sobre ideologias, buscando uma ação afirmativa e sólida de como é possível melhorar o nosso mundo atual, escolhemos a área ambiental como foco. Analisando o desperdício que há na universidade do ABC, fomos em busca de meios para tornar o campus um local verde, respeitando o meio ambiente.
Com a utilização de alguns meios de publicidade e pesquisa, fomos em busca de divulgar a idéia de melhorias no campus e os resultados que serão vistos a baixo são interessantes.

Objetivos:

Entender o sentido e a amplitude das ideologias e com base nelas criar um projeto, no caso foi decidido um projeto com fins ambientais, levando este a ter os objetivos enumerados a baixo:

1 - Viabilizar a reciclagem de todo o lixo que é gerado no campus de São Bernardo da UFABC. Instalando lixeiras coloridas, possibilitando a separação do lixo entre orgânico e inorgânico (metais, papel, plástico,vidro). Além disso, mobilizar os alunos e funcionários do campus e ter uma visão de preservação e consciência que cada um tem em suas mãos o potencial para mudar o rumo do mundo.
2 - A busca por uma solução viável para a utilização ou não de copos plásticos no campus, entre outras posições que foram questionadas durante o projeto e o curso em si.


Referencial Teórico/Artístico/Visual

Dentro das várias postagens feitas é possível ver inúmeros assuntos que foram discutidos e pesquisados pelos membros do grupo, levando o blog inteiro a ser o referencial para o trabalho final, pois desde a discussão inicial em sala dobre o tema, até a evolução do mesmo e a sua conclusão com a idealização de um ato real, podem ser acompanhadas nos posts e nos seus comentários.
Foram abordados vários autores, videos de diferentes épocas e com os mais variados contextos, mostrando que a busca ideológica do grupo sempre foi a mais ampla e diversificada possível.


Métodos e Técnicas de Pesquisa:

Além do debate e discussão entre os membros do grupo e pessoas próximas, adotamos como fonte de dados para a elaboração do nosso argumento sobre a necessidade da instalação de lixeiras separadas no campus, entre outras medidas cabíveis, um questionário, com ele teremos a visão dos alunos e funcionários do campus sobre o tema e uma prova concreta da necessidade de efetuar algumas mudanças buscando melhorias na universidade, e levando esse resultado para ser analisado por autoridades da universidade.

Ação:

Elaboração de cartazes mostrando o impacto ambiental que a falta da reciclagem de certo materiais causa, levando as pessoas a terem interesse sobre o tema e entrando nessa luta conjunta com os membros do blog. Os cartazes, além de ser um meio visual e palpável, permitem que o publico alvo passe por eles e os que se sintam atrai-dos pelas imagens parem e tenham um meio de saber mais sobre a idéia e o projeto do grupo.

Resultados Esperados:

Instalação das lixeiras coloridas para a reciclagem de materias no campus da UFABC. Além disso, a geração de uma discussão sobre o tema, levando ao surgimento de novas propostas para a continua melhoria da universidade.

Referências Bibliográficas:

Todas as fontes utilizadas nos posts, blogs de referência (ao lado esquerdo do nosso blog) e textos propostos pela professora.






domingo, 8 de agosto de 2010

Vídeos relacionados!!!

Galera to postando alguns vídeos relacionados com o que discutimos na aula.



Meio forte né?!




Será que essas crianças um dia serão as que fariam "piadas racistas" pra se defender?




Esse combina bem com as idéias de reciclagem.



Essa a gente já viu naquele vídeo da professora!!!


é isso aí galera vamos às discussões.

domingo, 1 de agosto de 2010

Projeto

Estava pensando sobre o projeto.
No inicio, quando a Jéssica me falou sobre a proposta, me interessei mas, depois não dei a importância necessária.
E agora, lendo os posts, acho realmente que o projeto tem tudo a ver com o blog e tudo o que dissemos até agora.
Afinal, precisamos aplicar a ideologia.

Pensei em elaborarmos o projeto, de verdade, se todos aceitaram a proposta.
Colocar em pauta, o que vamos fazer, quando, como, onde começar, e no final, como apresentar, afinal, temos pouquíssimo tempo.

Inicialmente temos que ver se o que pretendemos é viável, e pelo que o Rafael comentou anteriormente, há um lugar em São Bernardo que o lixo é tratado como deve ser.

Acho que esse pode ser o ponto inicial, irmos a este lugar, descobrir de que forma tratam o lixo, se é um modelo a seguir ou faremos algo diferente.


Ah, gostei também da idéia das canecas, acho viável, de baixo custo e higiênico, afinal, cada um cuida da sua.
Acho que podemos usar as duas idéias.

Desculpem pelo post meio .. conversa .. mas é que tô sem tempo de conversar com todo mundo sobre isso então, ...
a maneira que encontrei foi o blog !

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Preconceito, uma ideologia cancerígena!

“A ideologia se situa no imaginário de cada membro da sociedade e esta vai estabelecer os padrões que deverão ser vivenciados por cada membro dessa “coletividade social”.”
“O preconceito pode ser definido como uma postura ou ideia pré-concebida, uma atitude de alienação a tudo aquilo que foge dos padrões de uma sociedade. “


Me espantei agora. Como deixamos o “preconceito” de fora no nosso blog.
O preconceito nada mais é do que um dos frutos de visões ideológicas, ou até propriamente uma visão ideológica.
Essa visão tenta fazer com que a sociedade se incomode com qualquer coisa que esteja fora dos padrões definidos. Quem definiu? E que padrões?

O preconceito rouba o direito de ser o que é.
Tenta padronizar a sociedade em uma coisa só.
Podemos hoje notar esses padrões muito facilmente, como por exemplo, o padrão de beleza que mexe com a cabeça de tanta gente que acaba buscando uma magreza doentia, ou mesmo o padrão sexual que exclui a escolha da sexualidade, ou mesmo o relacionamento padrão.
Não é possível que em tantos milhões de pessoas se alcance um comportamento padrão. Um mundo que não apresenta diferenças, divergências, se não existem diferenças, não existem mudanças, e sem isso estagnamos.

Ser diferente é quase como um tapa na cara da sociedade, o preconceito hoje aparece de forma muito mais simples e despretensiosa do que se pode imaginar. As “brincadeiras” ou piadas preconceituosas são cada vez mais comuns. Como podemos explicar a atitude que algumas pessoas sentem ao se deparar com um negro, um gay, um obeso, ou qualquer outro exemplo que não se encaixe na normalidade da sociedade.
Porque existe essa raiva, será que a alienação já tomou conta tanto assim da mente da sociedade que pode inflar essa raiva dentro das pessoas sem que elas saibam ao menos se justificarem.

Nem mesmo as crianças são perdoadas e não me refiro só as crianças que sofrem com o preconceito mas também as crianças que o fazem sem mesmo perceber o porquê que já foram um pouco corrompidas pela situação atual.
Vejam esse trecho da folha de são Paulo de 25/11/07

“Gustavo*, não tinha nem três anos quando saiu com esta: "Mãe, por que o Henrique é preto? Eu posso brincar com ele?"
link da reportagem aki

Detalhe: Os pais do Gustavo e o próprio Gustavo não são brancos.

Como um garoto de menos de 3 anos pode ser preconceituoso?
Simples olhe ao redor. Quantas piadas não aparecem todo dia na TV ridicularizando pessoas acima do peso, que usam óculos, homossexuais? O preconceito é como um câncer na sociedade, ele avança mesmo que sem ser percebido, ele muda.
Tudo pra que a sociedade seja composta apenas de pessoas “normais”.

Se for assim termino com uma citação do meu livro favorito.
“Deus, livrai-me dos “normais”!"
Augusto Cury em "O vendedor de sonhos"

domingo, 25 de julho de 2010

Consciência ambiental na UFABC

Como nosso blog refere-se à forma lata de ideologias, pensei em uma campanha que se enquadra perfeitamente, com o objetivo de convencer novos adeptos que se ainda não perceberam a situação passaram a reparar no todo complexo.
Reletindo a cerca da última aula de Estrutura e Dinâmica Social , um fato que já estava incomodando veio à tona. No Restaurante Universitário da Universidade Federal do ABC bloco Sigma em São Bernardo do Campo, quando os alunos terminam de almoçar ou jantar e vão jogar os restos dos alimentos e copos descartáveis usados na lixeira percebe-se a falta de separação visando a reciclagem.




Fotos do RU da UFABC bloco Sigma em São Bernardo do Campo. À esquerda o aluno Bruno Granero após o jantar e à direita a suposta lixeira da unidade.








É conhecimento de todos que as cidades produzem todos os dias milhares de toneladas de lixos e que este problema tende a piorar cada vez mais. Medidas eficazes precisam ser tomadas imediatamente , pois os aterros já não tem capacidade de absorver tanto lixo, além dos lixões a céu aberto e todas as suas consequências. Esta degradação torna nossa sobrevivência perigosa neste planeta.

Uma solução econômica e social para este problema, que atende até aos mais capitalistas além de beneficiar a sociedade, pode ser a coleta seletiva que visa separar os materiais recicláveis dos não recicláveis, promovendo reaproveitamento de grande parte do lixo, além de gerar empregos e lucro.














Os benefícios que esta atitude positiva proporciona são muitos como

• Diminuir o consumo de matérias primas virgens (muitas delas não são renováveis e podem apresentar ainda exploração dispendiosa);
• Contribuir para diminuir a poluição do solo, água e ar;
• Melhorar a limpeza da cidade e a qualidade de vida da população;
• Prolongar a vida útil de aterros sanitários;
• Melhorar a produção de compostos orgânicos;
• Gerar empregos para a população não qualificada e receita para os pequeno e micro empresários;
• Gerar receita com a comercialização dos recicláveis;
• Estimular a concorrência, uma vez que os produtos gerados a partir dos reciclados são comercializados em paralelo àqueles gerados a partir de matérias-primas virgens;
• Contribuir para a valorização da limpeza pública e para formar uma consciência ecológica.

Os materiais que podem ser reciclados são geralmente papéis, vidros, plásticos e metais.

E o lixo orgânico, isto é, os restos de comida desperdiçados no RU?

Em primeiro lugar, é preciso haver a campanha de conscientização sobre colocar no bandejão o suficiente para se alimentar. Para isso é necessário criar a cultura de que não há problema em repetir a refeição, ou seja, se a quantidade não foi suficiente e o aluno ainda está com fome, não deve haver problema se ele retornar e pôr mais um pouco de comida visando o não desperdicício de se servir excessivamente e não conseguir comer tudo, o que é bem comum de ocorrer.

Em segundo lugar, o lixo orgânico precisa receber um tratamento cuidadoso, porque pode trazer consquêcnias indesejáveis para a sociedade como doenças, contaminação da água e do solo através do chorume, líquido viscoso e com mau cheiro produzido da decomposição do lixo orgânico.

Assim, ele pode ser depositado em aterros sanitários com as normas de saneamento básico e tratamento de lixo devidamente seguidas e o auxílio da população que pode separar o lixo orgânico dos demais lixos. Como os aterros sanitários já estão se esgotando, alternativas como produção de energia (biogás) com o gás metano gerado também da sua decomposição e produção de adubo orgânico, muito utilizado na agricultura, através do processo de compostagem que envolve transformações complexas de natureza bioquímica, promovidas por milhões de microorganismos do solo.

CAMPANHA CANECA JÁ!


Além da extrema importância da separação do lixo, a enorme quantidade de copos descartáveis jogados fora diariamente no campus é preocupante. Como exemplo, há a Campanha Copo Zero promovida pelos alunos da Universidade de São Paulo. Com a inauguração do Bacharelado de Ciências e Humanidades da UFABC e do campus em São Bernardo do Campo esta é uma proposta que precisa ser considerada logo pensando nos próximos ingressantes, pois a quantidade de alunos tende a aumentar a cada ano. Com base no exemplo da USP, temos objetivo de promover o uso de canecas plásticas nos restaurantes e bebedouros da unidade em prol de reduzir o uso de copos plásticos descartáveis, proporcionando a diminuiçãoo do acúmulo de lixo gerado por eles. Esta prática também visa minimizar o consumo excessivo de materiais, evitando a extração de mais recursos naturais e o uso de energia em sua produção.


Ressaltando que as canecas podem ser usadas em qualquer ocasião como festas e reuniões a fim de evitar o uso dos copos descartáveis


Como uma unidade federal e por ser uma universidade tão renomada que vamos construir juntos, alunos e funcionários devem se unir em prol destas campanhas para a para esta atitude positiva se expander por todos que frequentam a faculdade.





http://www.suapesquisa.com/o_que_e/lixo_organico.htm

sábado, 17 de julho de 2010

Resposta à pergunta do post do Afonso

À partir do post do Afonso e da pergunta que ele expõe ao final da postagem; inicio, com algum atraso, a minha resposta para a questão apresentada:
Digo que sim, podemos comparar a atuação da mídia - mais propriamente, das propagandas - com as pesquisas realizadas não só no projeto MKULTRA mas na maioria do sistema KUBARK; sistema pelo qual os órgãos de investigação estadunidenses pressionam suspeitos de participação em ilícitos a disponibilizarem informações pertinentes ao andamernto das investigações de maneira, muitas vezes, forçada. Não vou entrar no mérito da legalidade - ou não - de tais métodos pois não é meu objetivo neste momento e, com toda a certeza, outros poderiam tratá-lo com muito mais propriedade do que eu. (Deu pra perceber que estou falando do Ronaldo né!? hahahaha)
A propaganda tenta, de maneira implícita, nos impor uma necessidade. Tenta controlar o subconsciente de seu público alvo para atingir um objetivo - da mesma forma que o KUBARK busca alcançar respostas através do domínio do subconsciente almejado pelo processo interrogatório.
Parece perverso e exagerado pensar na propaganda dessa forma; mas ela é um método controlador que a torna alicerce para a manutenção do consumismo e do capitalismo em si.
Vou ser contraditório agora pois, apesar do que disse, a propaganda é necessária para nos apresentar produtos e dar a opção da escolha, ou seja, buscar o que mais se adapta à necessidade de cada um.
A propaganda sempre será persuasiva e criadora de "necessidades desnecessárias". É o consumidor quem deve controlar-se e perceber o que é realmente essencial.
Digo, também, que o projeto MKULTRA - pelo que é, e pelo que representa - merece mais atenção pois relaciona-se muito bem com a nossa proposta aqui.

terça-feira, 13 de julho de 2010

As vezes é bom sabermos quem decide certas coisas pela sociedade . .

Ao comentar no post do Afonso abaixo me veio a cabeça o Conar, que trabalha nesse mundo da publicidade aqui no Brasil, citei no comentário um pouco sobre ele, mas decidi buscar mais informações e coloca-las aqui para o nosso blog, pois acho que vocês acharão interessante como um órgão que não é publico entra na vida das pessoas todos os dias.
Peguei dois artigos: um do próprio site do Conar, e um outro da revista Exame, que mostram um pouco sobre alguns pontos interessantes.

"O Conar é o Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária. É uma entidade do mercado publicitário. Segundo a auto-apresentação publicitária que o próprio Conar faz de si em anúncios veiculados na imprensa, ele é "um órgão criado por agências, anunciantes e veículos para zelar pelos limites éticos da comunicação comercial". Nessa auto-apresentação publicitária, o "órgão" promete proteger o consumidor. "Se algum dia um anúncio ofender a sua família, defenda-se: faça uma queixa ao Conar. Você vai evitar que os outros consumidores também se sintam prejudicados ou ofendidos, e vai ajudar a elevar cada vez mais o nível da propaganda brasileira.
...Quando se trata de debater sua própria conduta ética, quando se trata de debater os direitos dos telespectadores, bem aí, é inútil contar com os ouvidos e com a sensibilidade da TV comercial.

De uns tempos pra cá, pelo menos existe o Conar. A publicidade abusou? Tem mensagem racista? É preconceituosa? Nesses casos, ele pode ser eficaz. Já é alguma coisa. Melhor que nada.
... O Conar apenas defende a boa imagem da publicidade. Seu interesse fundamental é fortalecer o mercado anunciante e, para isso, ele sabe, e faz saber, que a credibilidade é indispensável. Aparecendo como defensor do cidadão indefeso, o Conar ajuda a melhorar o conceito que a sociedade tem do negócio da propaganda. É só disso que se trata.
...Eu repito: o Conar é bem-vindo. É um fator de educação dos publicitários, o que é necessário e urgente. Mas ele não é e nem poderia ser defensor do cidadão. "

O segundo artigo da revista Exame trás os motivos pela retirada do comercial da cerveja Devassa do ar.

"Esta semana o Conar, um grupo de autorregulamentação publicitária formado por luminares da Comunicação, doutos senhores e respeitáveis senhoras que dedicam seu valioso tempo a defender inocentes brasileiros como você e eu da tremenda ameaça dos comerciais malvados, abriu nada menos que três processos contra a ação da Devassa. Um dos modos que eu uso para definir o Conar é assim: órgão perseguidor dos comerciais que dão certo. Basta uma publicidade causar, atingir seus objetivos, gerar discussão, curiosidade, bafafá, que o Conar entra em ação como uma tia velha, carola, solteirona, amedrontada e pouco instruída para trazer tudo de volta à mornura e à mesmice. Outro jeito que me ajuda a mapear o Conar: tudo que eu acho legal eles vetam. Tudo que eu considero criativo, ousado, divertido, bem sacado faz os bigodes do Conar eriçarem suas cerdas grisalhas.
...Eis o mérito dos processos contra a ação da Devassa: o primeiro, impetrado por um consumidor (ou por uma consumidora), reclama da sensualidade do filme.
...O segundo processo, iniciativa do próprio Conar, reclama do “estímulo ao uso excessivo de bebidas alcoólicas”. (Eu assisti aos comerciais, visitei o site e honestamente não entendo no que essa ação é diferente de todas as outras publicidades de bebidas mundo afora no tocante ao estímulo ao consumo. Ademais: comercial não existe exatamente para isso – estimular o consumo? Não é a maior das hipocrisias e o cúmulo da falsidade gente que vive de estimular o consumo de absolutamente tudo, e que construiu a sua carreira vendendo qualquer coisa para qualquer um, agora vestir o fraque e as luvas brancas e vir com esse tipo de conversinha?
...O terceiro processo, impetrado pela Secretaria Especial dos Direitos da Mulher, reclama do filme pelo “conteúdo sexista e desrespeitoso à mulher”. Imagino que o ressentimento se refira à reificação da moça, ao aproximar a loira humana da loira gelada. E que a bronca seja também com o retrato da moça como um símbolo sexual."

Nesse mesmo artigo, que eu apenas reproduzi alguns trechos acima ele levanta uma discussão que deixo na integra a baixo:

"Ao fim e ao cabo, ao contrário do que eu tinha imaginado, nenhum dos processos do Conar se refere ao fato de a ação da Devassa ser mais um elemento a tirar audiência da TV aberta e levar para a internet. O beiço, portanto, aparentemente, não se deve a esse pequeno mas importante detalhe.

Encerro meu arrazoado afirmando ao Conar, aos telespectadores pudicos e caretas e à Secretaria Especial dos Direitos da Mulher, entre outros verdugos do direito de expressão, comercial ou não, e do meu direito de decidir ouvir ou não, de ver ou não, de ler ou não o que essas empresas tem a dizer, que o pior castigo para um mau comercial é o julgamento popular negativo. O pior revés para uma publicidade ruim é vender mal um produto. Ou desvendê-lo, afastá-lo da estima das pessoas, criar rejeição. Ou seja: não há nada pior, para um comercial malfeito, do que ser veiculado.

A alternativa a isso é censura. E, nessa perspectiva, talvez fizesse sentido cassarmos a própria marca, que é um acinte: “Devassa”. Onde já se viu? Assim como o slogan: “Um tesão de cerveja”. Absurdo. A nomenclatura dos tipos de cerveja – Loura, Índia, Ruiva e Negra – também soa absolutamente sexista e desrespeitoso. Sem falar nas comidinhas que aparecem no cardápio das Cervejarias Devassa: os pratos, bem gostosos, aparecem com nomes como Gulosinhas, Afogadinha no Tutu, Carnudinha, Na Moita, Bem Dotado, Deditos Endiabrados e por aí vai. Quanta barbaridade.(SILVA,2010)"


Depois de ler um texto assim sobre algum tipo de censura, muitas vezes cega a sociedade comum, que eu entendo a importância das discussões que estamos tendo em sala, pois o mundo não é exatamente como querem que a gente engula ele!


Fontes:
Acesso em: 13/07/2010.
Acesso em: 13/07/2010.

sábado, 10 de julho de 2010

IDEOLOGIA: DESEJO, VONTADE, NECESSIDADE.

Vou colocar um texto que achei faz um tempo que mostra uma visão bem interessante sobre a ideologia do capitalismo.

Mas o que faz com que o poder de convencimento da ideologia seja tão forte? Se ela é constituída por idéias que falseiam a realidade para que na sociedade tudo continue como está, por que as pessoas simplesmente não se revoltam contra ela?
É parece que a coisa não é assim tão simples. Se fosse, não estaríamos imersos em todo esse processo de dominação e submissão das pessoas.
Para tentar entender o processo de "funcionamento" da ideologia, voltemos à questão da propaganda. O que leva um sujeito a fumar Hollywood? Por que ele não se dá conta de que seu sucesso não depende do cigarro que ele fuma ou deixa de fumar?
É claro que todo indivíduo deseja ter sucesso na vida. Mas também é evidente que, numa sociedade de dominação e desigualdades, o sucesso não é possível para todos. Para que alguns possam ser muito bem - sucedidos, é necessário que muitos outros permaneçam na miséria. Se for alardeado pelos meios de comunicação que o sucesso não é possível para todos, certamente teremos uma boa dose de inconformismo social que pode levar até mesmo a violentas revoltas. A ideologia trata então de disseminar a idéia de que vivemos numa sociedade de oportunidades e de que o sucesso é possível, bastando que, para atingi-lo, cada indivíduo se esforce ao máximo. Em contrapartida, vemos milhões de pessoas vivendo na miséria...
Às vezes, alguém se esforça ao limite, mas nada de chegar ao sucesso . Ele permanece como um ideal, um sonho quase inatingível, mas do qual não abrimos mão, do qual jamais desistiremos. Quando esse indivíduo vê o belíssimo comercial do cigarro que estampa a imagem do sucesso, algo desperta, bem lá no íntimo de seu ser. Inconscientemente, ele associa a imagem do cigarro à imagem do sucesso, e renova suas forças na busca de obtê-lo. Fumar Hollywood é ser bem - sucedido, embora, na verdade, ele continue insatisfeito com seu trabalho, seu salário, com seu casamento...
Você já deve Ter conseguido perceber o que estamos tentando explicar: a ideologia funciona tão bem porque age atravessando e invadindo o íntimo das pessoas. E embora seja um corpo de idéias, não domina pela idéia, mas pelas necessidades criadas por essas idéias, pelos desejos que elas despertam. O discurso ideológico é aquele que consegue tocar nas vontades e ambições mais íntimas de cada indivíduo, dando-lhe a ilusão de sua realização. Alguém fuma Marlboro e tem a ilusão de sua realiza sua vontade de ter acesso a um outro mundo, a uma terra de liberdade, um pasto para cavalos , lugar de homem corajoso e forte que, com bravura, realiza-se no que faz; alguns passam a ver seu patrão como um ideal a ser alcançado, como alguém que gostaria de ser, imaginando que ele alcançou o sucesso, tem tudo o que quer e é feliz; alguém tem a vontade de tomar a vitamina Eletrizan para ter mais energia; alguém quase careca usa um xampu que lhe promete uma abundante cabeleira, e assim por diante.
Para sermos mais enfáticos, além de lidar com as necessidades e as vontades e de influenciar os desejos das pessoas, a propaganda produz outras necessidades e administra sua satisfação, de modo que cada um tenha uma ilusão de felicidade, uma ilusão de prazer e se acomode à situação vivida de sempre querer mais. O consumismo nada mais é do que a afirmação dessa realidade de realizar os desejos dos outros como se fossem nossos. Por que você sempre precisa usar uma roupa de grife? Ou cortar o cabelo de acordo com a moda? Enquanto você consome, suas vontades vão sendo realizadas, mas, ao mesmo tempo, novas necessidades vão sendo criadas, de forma que é praticamente impossível escapar dessa "roda viva". Enquanto você consome, não questiona a sociedade na qual vive nem que o leva a consumir tanto.
No âmbito da política, a ideologia aparece da mesma forma. Observe as propagandas em época de eleições. Elas sempre tocam nas necessidades básicas das pessoas. Os candidatos que saem vencedores nas eleições são sempre aqueles que melhor conseguirem tocar nos desejos dos eleitores, que conseguiram produzir neles a idéia de uma satisfação futura. Desse modo, nem sempre votamos nos candidatos que poderiam defender melhor nossos interesses sociais; na maioria das vezes, ao contrário, votamos naqueles que, de algum modo, prometem uma satisfação para nossos desejos.

Prof.Dr.Silvio Gallo


E aí vocês acham que esse tipo de manipulação é possível?
Será que podemos comparar com o tipo de manipulação feito em MKULTRA ?

Comentem aí

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Mari No País Das Batatinhas...

Galera,PIREI! Huahauahua...
E é Sério!Eu Sempre Escrevo Umas Coisas Para o Blog, e quando leio as últimas postagens desisto de colocar meus textos, porque os acho muito diferentes do "assunto" do momento.Mas hoje, me deparando com apenas UMA postagem minha durante todo o tempo de existência,eu decidi escrever tudo o que eu queria , desde o princípio.Idiotice, bobeira, é eu sei que em certos pontos vai parecer cômico, ou ridículo, mas eu sinto necessidade de dizer! Rs...
Quando sugeri esse tema para vocês, não imaginava que entraríamos tão profundamente no "conceito" (digamos assim). Até gostei do que postamos, achei que uns posts foram preciosos e de fato, me fizeram refletir (e alterar um pouco a dinâmica dos meus pensamentos,rs)Mas não era Só isso sabe?
eu sempre quis saber por exemplo, porque a gente ri das coisas...Porque uma piada Nos Estados Unidos é Engraçadissima, e para nós não?Ok, Culturas Diferentes...Nenhum País é Igual...Eu Sei,Eu Sei...Mas Porque Em Outras Nós Rimos?...Pq Em Muitas TODOS Riem?
Como certas coisas são universais? Como algumas coisas são "atemporais"?Por quê?
Eu já ouvi dizer que na vida as pessoas passam por quase a mesma coisa,(um pé na bunda, um grande amor, um emprego péssimo, um professor brilhante, um momento de incompreensão) mas será que é só esses aspectos digamos "comuns" que nos unem?
Quando a gente diz que cada um tem seu "mundo particular" , suas "subjetividades", queremos dizer que a nossa maneira de pensar e agir se transforma, não a cada momento, e sim a cada troca.Mas será que não existe uma essência comum em todos nós?
Talvez, eu tenha sugerido o tema errado, talvez segundo os conceitos que estamos utilizando o melhor seria eu me referir aos "ideários" e não às "ideologias"...
Mas era isso...como e quando abandonamos nossas pré- convicções para abraçar uma idéia (Que pelo nosso ponto de vista) seja melhor? mais coerente?Até que ponto elas nos unem? e até que ponto nos afastam?As religiões por exemplo, são ideologias tão fechadas em si próprias,que não permitem um "diálogo"...Outras ideologias entretanto, são essencialmente formadas e transformadas através da abertura que dão as discussões, aos questionamentos.
O que eu quis perguntar, não é porque as pessoas riem, mas o que desencadeia nossas reações... E porque.Novamente, não fui clara, rs...
Sabe, gostaria de saber, como conseguimos ser tão controversos, O que muda tanto em nós para que uma coisa que antes nos satisfazia, não mais nos satisfaça?Será que é só por interferências exteriores que mudamos?E de que forma poderíamos mudar se não fosse por uma interferência exterior?Existe isso? É possível?Somos capazes de adotar novos comportamentos, mesmo que nada, ABSOLUTAMENTE NADA mude ao nosso redor?A felicidade é uma construção social?
o que você seria se não existisse ninguém além de você?Imagine, um mundo onde não houvesse sociedade, onde você fosse o único homem.O que você seria?O que pertence ao Ser Humano,E o que é uma construção social?Tudo?
sem a sociedade seríamos apenas seres com funções biológicas?
...então, somos escravos de nossos ideários?sem eles, o que seríamos?

(Ps.:Perdoem a ausência de acentuação, o erro nos porquês, e erros gramaticais...)

domingo, 4 de julho de 2010

O título do post anterior é uma questão que venho me fazendo a dias, assim como muitas outras sobre ideologia religiosa e etc, são respostas que acredito que não vou ter nem nesse quadrimestre, nem no próximo e sabe Deus se um dia vou ter. Depois da primeira apresentação do do blog em sala de aula fiquei um pouco perdida, porque estamos tão adaptados a fazer o mesmo tipo de trabalho que no ensino médio e quando nos dizem que não é bem assim que podemos olhar por uma outra abordagem, criar novas perspectivas parece um pouco loucura, então ainda não sei que caminho tomar sobre esse tema. Já sobre o futebol concordo com o Ronaldo que vamos ao estádio, gastamos nosso dinheiro pois gostamos, mas há de se pensar que no Brasil temos uma grande influência para esse esporte, como no Canadá, EUA,..., essa influência é para outro esporte. Acredito que sim se deva fazer toda essa festa na Copa e em outros eventos, mas acho que essa união que o esporte traz não deve se restringir apenas a cada quatro anos e que seja uma maneira de não enxergarmos os problemas que temos ao nosso redor.
Postagem total fora do tema. Espero semana que vem já estar menos perdida e conseguir postar um texto a ver com o tema.
Obs: O José Luiz está de volta, não é? O nome do blog vai continuar hepteto? Ou vai pra octeto? Ou ainda hepteto mais um?

Tudo é ideologia?

Apesar da abrangência do termo, e da ideologia permear quase tudo que fazemos, não podemos tratar TODOS os assuntos como ideologia. É uma ingenuidade não acreditarmos que grande parte das ações, principalmente as originárias das classes dirigentes, não sejam realizadas com o intuito de reproduzir um conceito ideológico, mas algumas ações são realizadas para obterem exatamente o fim a que se propõem. Às vezes um dirigente quer construir uma estrada para ligar um lugar a outro e permitir o trânsito de veículos. E só. Não é para beneficiar uma casta ou para fazer a Guerra contra povos oprimidos no século que vem.

Stanislaw Ponte Preta disse que "futebol não é uma questão de vida ou morte. É mais que isso!". Com esta tirada, o escritor-humorista-jornalista-dramaturgo demonstrava o sentimento de um torcedor, não só brasileiro, mas de todos os amantes mundiais do esporte bretão, que é o esporte mais praticado, seguido e rentável do planeta. E vos pergunto: qual a utilidade disso? Por quais motivos práticos assistimos a uma partida nos estádios, acompanhamos os noticiários esportivos, compramos produtos licenciados de clubes, torcemos para um time? Ouvimos muitas vezes coisas como 'eles não pagam minha contas', 'não vou ganhar nada com a vitória do time mesmo' ou 'por que me preocupar em ver 22 machos correndo atrás de uma bola?' E respondo que existem até algumas motivações de ordem prática para justificar a imensa atração que temos pelo esporte e pela arte, mas elas são as que menos interessam. Acompanhamos competições esportivas pelo mesmo motivo que somos fissurados numa banda de rock: simplesmente porque gostamos disso. É nossa catarse, nossa projeção psicológica, é o que nos emociona e arrepia. E não adianta nos condenar por isso. Me emociono também com discursos políticos, com a atitude de filantropos, com imagens chocantes de fome, guerra e tragédias. Mas sei também que um jogo de futebol e uma corrida de fórmula 1 me interessam muito mais que as vacas espalhadas pelo mundo inteiro a título de arte. Concordo que são arte, e compreendo que gostem. Mas não me emocionam.

Temos que ter cuidado com nossos desejos. Desejamos que tudo tenha sentido prático? Então concordamos que a música de qualquer comercial de groselha vitaminada é mais importante que a quinta sinfonia, pois tem um objetivo prático. Musiquinhas didáticas também seriam bem mais úteis. Mesmo sendo "inútil", gosto do Black Sabbath, do Mozart, do Chico Buarque. A arte e o esporte são instrumentos de entretenimento, mas são sobretudo necessidades que não podemos expressar. Pagamos muito mais por um show que por uma refeição, e NÃO SOMOS OBRIGADOS A ISSO. Optamos porque atribuímos maior importância. O resto é balela. É claro que cometer exageros em nome do esporte e da arte, brigar, matar, cometer suicídio, roubar para ver um show, e outras distorções, são condenáveis. Mas ter um time pelo qual torcer e comprar um Poster de uma banda não constituem nenhuma aberração. E esse negócio dos jogadores de futebol e artistas terem de aplicar seu dinhero em filantropia? Dinheiro de futebolista é mais direito social que o de empresários e de pessoas que trabalham em "coisas úteis"? Quem propõe isso doa algum percentual de sua renda a instituições de caridade? Outra besteira. Eu gosto do menino do farol, da Madre Tereza de Calcutá, do Barack Obama, do Lula, do Pelé, do Felipão. Ouço e me agito quando tocam o Hino Nacional, o do Corinthians, Neon Nights ou Queen of the Night, do Mozart. Acho os quadros do Bosh intrigantes, do Da Vinci maravilhosas, e os desenhistas de quadrinhos da Vertigo impressionantes. Sem precisar "aplicá-los" em meu cotidiano. Sem contar as calorias. Sem dar satisfação a ninguém. Só gosto. Fui!!!

Refletindo a cerca da questão pontuada pelo post do Felipe encontrei este vídeo que considero muito interessante para pensar que precisamos de novas ideologias, rever nossos valores, ser mais expressivos e encarar a realidade da qual fazemos parte em prol de melhorias.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Os dois garotinhos...

Hoje, após a derrota do Brasil para a Holanda, eu voltava ao trabalho vendo os rostos das pessoas completamente descrentes e horrorizados; parecia um luto de toda uma nação por um problema gravíssimo e inédito, algo que alteraria seu futuro e seu caminho para uma posição mais estável dentro de um mundo instável. Ao descer do meu carro quentinho neste dia gelado ouço uma criança me chamar; era um dos dois meninos que se aproximavam de mim com cerca de seis anos de idade perguntando se poderiam engraxar meus sapatos. Nessa hora fiquei um pouco perplexo ao atentar que a desolação de todas aquelas pessoas que passavam ao meu redor era proveniente de um simples campeonato esportivo apresentado por exemplos vivos de um dos mais visíveis concentradores de renda que pude me lembrar no momento.

Este fato me remeteu às discussões anteriores que tivemos sobre a questão das políticas de afirmação dentro da sociedade brasileira atual as quais, mediante discursos ferrenhos, fui um dos defensores de que tais políticas eram apenas formas de encobertar os reais males existentes e provenientes de uma maldita herança cultural de imensa dificuldade de ser superada. Mas “peraí”... Não é bem assim! Não podemos ser absolutistas em nossas opiniões. Ao parar para refletir um pouco me dei conta de que essas políticas são extremamente necessárias, independente do que digam os “buscadores da verdade absoluta” sobre tais políticas beneficiarem pessoas que não as necessitam ou sobre casos de corrupção a elas relativas. Infelizmente, a corrupção está presente de modo ávido como, por mais negativo que seja, um “valor” cotidiano dentro da antiética humana e, neste ponto, não me restrinjo ao Brasil.

Na referida discussão falei que os governos deveriam criar novas políticas de desenvolvimento nas áreas de necessidades de base da população como, por exemplo, na educação. Porém, tais desenvolvimentos devem estar atrelados às políticas afirmativas pois tratam-se de mudanças de longo prazo cujas estimativas de melhora considerável não podem ser medidas com precisão. Portanto, essa união de políticas representaria um momento transitório até a amenização das desigualdades existentes.

Esse momento transitório acaba sendo utópico pois o investimento pesado em políticas de longo prazo não interessa aos políticos que, em sua grande maioria, pensam apenas dentro do curto prazo para poder apresentar concretizações em suas próximas candidaturas.

Diria que comentar a tal alienação por muitos já citada aqui seria apenas insistir em mais um clichê já tratado, conceituado, contestado, apoiado, xingado... Mas quando vejo que todo um país pára o seu cotidiano de “casa-trabalho-casa” para se decepcionar, chorar e se descabelar por uma seleção cuja renda de qualquer um de seus jogadores poderia ser utilizada para a manutenção de muitos projetos de desenvolvimento de pequenas comunidades, tento buscar os nossos valores e simplesmente não os encontro; e o que mais me chama a atenção é que neste momento todos se unem sobre uma só bandeira e apontam os erros que ocorreram, seus culpados e quais seriam as soluções! Mas não somos capazes de nos unir para a mesma discussão sobre o caso daqueles dois pequenos engraxates que motivaram esta expressão da minha opinião. Porque não nos unimos para apontar os erros, os culpados e as soluções para este real problema!?

Vivemos no comodismo. É muito mais simples viver nossas vidinhas sem sentido da forma mais simplista possível! Ah... Mas isso é óbvio! Porque eu iria me dar ao trabalho de tentar entender os problemas que nos cercam se posso simplesmente dizer que “a culpa é daqueles que estão lá em cima”? Porra! Se pensarmos na forma de ideologia como persuasão aos interesses de um grupo unido que os impõe sobre os mais fracos vejo que a grande maioria da população é alvo fácil desta concepção.

Precisamos de novas ideologias, novos líderes e novos motivos para nos empolgarmos na busca de melhorias; mas antes de tudo isso devemos procurar dentro de nós o que sobrou dos nossos valores, eliminar a nossa antiética e, principalmente, parar de achar que o problema não é nosso... Somos contraditórios, medrosos e inexpressivos.

Espero que os bisnetos daqueles dois garotinhos possam viver suas infâncias e alimentar seus sonhos sabendo que têm suas necessidades básicas atendidas por bases sólidas.

quinta-feira, 1 de julho de 2010



Acho que pode ser muito interessante esse contraste de mundos que o discurso passa, do gênio Chaplin.

Se a ideologia existe, tem um porque, temos que entender ele . . .

Peço desculpas pela minha ausência, mas tive com uma infecção na garganta que teve outras evoluções e só agora estou voltando a ter condições de ir para as aulas e voltar a ter uma vida normal.

Lendo os últimos post, vi que a discussão passou pela utilização das ideologias como forma de domínio, como forma de trazer um caminho para um povo e vi também vários exemplos de casos históricos, como é possível ver no vídeo postado pela Jessica, que eu particularmente achei muito interessante, e pegando o exemplo que a professora deu em sala de um trabalho de sucesso do ultimo período, brincar com as imagens, entrevistas e qualquer outra forma de metodologia que transmita emoção, acaba tendo um valor maior, pois atinge um publico mais amplo.

Entrando no tema que eu quero abordar nesse post são as diferentes linhas que podemos seguir sobre a visão ideológica dentro da política, se essa for mesmo a ideologia que mantermos em foco, pois como pode ser visto no vídeo do blog da disciplina (Chimamanda Adichie: O perigo da história única) uma unica visão sobre um tema acaba sendo cega, pois qualquer fato que já ocorreu na história, nos foi contato de um jeito, por alguém, para defender a ideologia que ele queria, como foi citado pelo grupo Checkpoint Charlie de querer ver a visão de dentro da divisão do muro de Berlin, pois a verdade que lemos nos livros é apenas uma utopia da realidade que eles viviam lá.
Então o que eu queria sugerir para o nosso tema seria escolher um momento político do passado, e aplicar todo que estamos pesquisando sobre ideologia política nele, e com isso tentar mostrar para a classe e para quem se interessar, todas as historias que co-existiam naquele momento.
Deixo em aberto qual fato político poderia ser, se algo nacional ou internacional, das ultimas décadas ou de um passado mais distante, mas gostaria de expor esse ponto para vocês, pois como o nosso tema é abstrato, acho interessante usar algo concreto para exemplifica-lo.
E no mundo das possibilidades, poderíamos até desbravar as conseqüências desse fato na vida moderna, escolhendo uma classe social, cidade, bairro, para mostrar da onde vem a muitas vezes armadilha histórica que eles são obrigados a viver.

Bom aguardo a opinião de vocês sobre essa idéia e também como nenhuma opinião ou ideologia é a dona da verdade, espero que ela pelo menos ajude nos futuros caminhos do nosso projeto!

quarta-feira, 30 de junho de 2010

com a cabeça nas nuvens e os pés no chão

A despeito do que possam afirmar, todos se submetem a um cabedal ideológico, mesmo que inadvertidamente. A bicho-grilagem explícita obrigatória a que nos submetem já é um ideário hippie.
Por que temos de nos submeter ao conteúdo do desdém? Por que devemos ser "críticos" sem um mínimo de conteúdo, impossibilitados de contestar conceitos ideológicos com repertório intelectual, ao menos similar, sem cair em clichês do tipo 'alienação', exclusão, enganação, elites, ou ainda utilizando argumentos como "ideologia é foda".
Ao optarmos por uma linha de ação, raramente não estamos cooptando uma ideologia, seja ela conservadora, crítica, revolucionária ou afins e confins. Reproduzimos e vendemos idéias do 'faça o que tu queres pois é tudo da Lei', sem ao menos saber que pensadores como Bakunin e Proudhon, e grupos como os dadaístas já pregaram este ideário, embasando suas idéias com argumentação ao menos coerente.
Às vezes, achamos que as mais libertárias ideologias são aquelas de esquerda, mas nos esquecemos que as idéias de esquerda aplicadas na práxis política tinham o status de credo incontestável, mais intocáveis que a virgindade de Maria e o celibato de Cristo. Nos vemos muitas vezes defendendo veementemente causas como o aborto, a diminuição da maioridade penal, ou ainda, nos posicionamos indignados contra o voto obrigatório ou a Política de cotas raciais para acesso às Universidades, sem ao menos refletirmos com a necessária profundidade, e sem verificarmos com base em que pressupostos tais ações foram implementadas. Simplesmente argumentamos pela 'Liberdade', 'Segurança', 'direitos iguais', 'competência'.
Depois, vamos às lágrimas com vídeos do Marthin Luther King, ostentamos uma camiseta com a cara do Che Guevara, nos arrepiamos com frases de efeito - nos moldes do 'o que me assusta não são os atos os maus, mas o silêncio dos bons'. E dá-lhe depois defender a pena de morte, achar o máximo que certas categorias de criminosos sejam barbarizados na cadeia, torcer para que possamos prender qualquer um que já seja capaz de mijar sozinho. Incoerente. Ou, quem sabe, a ideologia do agora (desculpem parafrasear o blog dos outros) seja a ideologia do caos, onde uma coisa não tem nada a ver com outra, e eu possa fumar um bom baseado e torcer para que o traficante - do qual eu sou patrocinador e às vezes sócio minoritário - seja torrado em 2.200 volts.
Critiquemos pois a ideologia como coisa inútil, invenção descabida de elites que gostam de regulamentar a vida alheia, coisa de pensadores birutas que se só optaram por o serem porque não sabiam jogar bola, perda de tempo - preencher minha grade curricular com isto, ao invés de úteis cálculos e pragmáticos programas computacionais. Não tomemos conhecimento e deixemos que o mundo tenda suas ações ao infinito, sem objetivos pré-definidos, já que estes são desnecessários, sem direcionamento paradigmático - cada cientista que pesquise e produza como melhor lhe aprouver -, quem sabe, delícia das delícias dos ideólogos (desculpe, dos não-ideólogos) bicho-grileiros, até sem Governo. Cada um por si.
Não deveríamos buscar o conhecimento do conteúdo de cada posicionamento ideológico, e realizarmos a crítica - ou até aceitá-los, se nos convencerem, procurando contextualizar e veriicar como são postos em prática? Não seria melhor que só afirmar apressadamente que tal e tal ideários são 'Reaças', 'Comunas', 'neo-liberais', 'capitalistas'? Critiquem. Perguntem. Desafiem. Contestem. Como no título, prefiro me portar como no título, by 'Engenheiros do Hawai' - Com a cabeça nas nuvens e os pés no chão. E não digam que sou peessedebista, hein? é rótulo, portanto, demodé.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Conceitos de ideologia

A ideologia vem sendo utilizada pelas classes dominantes para propagação de suas idéias e assim, se impor sem utilização da violência, e isto não discutimos até o momento, todos acordamos que sempre foi utilizada com este fim.
Mas será que esta forma de utilização da ideologia é a única ? A ideologia assim, como tudo na vida, pode ser vista de várias maneiras, não há um conceito, um senso comum, nem entre os filosófos e estudiosos da mesma, segundo o UOL Educação:”O conceito ideologia foi criado pelo francês Antoine Louis Claude Destutt de Tracy (1754-1836). Este filósofo o empregou pela primeira vez em seu livro "Elementos de Ideologia", de 1801. para designar o "estudo científico das idéias".
Destutt de Tracy usou alguns métodos e teorias das ciências naturais (física e biologia basicamente) para compreender a origem e a formação das idéias (razão, vontade, percepção, moral, entre outras) a partir da observação do indivíduo em interação com o meio ambiente.
Nas décadas seguintes à publicação do livro de Destutt de Tracy, o termo ideologia foi utilizado com outros significados. Ele também reaparece de maneira recorrente nos estudos dos filósofos e pensadores que fundaram a sociologia.
O francês Auguste Comte, criador da doutrina positivista, compartilha da definição de Destutt de Tracy: a ideologia é uma atividade filosófico-científica que estuda a formação das idéias a partir da observação do homem no seu meio ambiente.
Por outro lado, o sociólogo francês Émile Durkheim usa o termo de maneira distinta. Para Durkheim, os fatos sociais são considerados objetos únicos de estudo da sociologia. Na perspectiva durkheimiana, as idéias e valores individuais (ou seja, a ideologia) são irrelevantes porque os fatos sociais são manifestações externas, isto é, estão fora e acima das mentes de cada sujeito que integra a sociedade.
Portanto, para Durkheim, a ideologia é negativa porque nasce de uma noção "pré-científica" e, por isso mesmo, imprópria para o estudo objetivo da realidade social.”
Se não tivemos até hoje, um consenso sobre ideologia, podemos ter nossa própria definição e utiliza-la da maneira que julgarmos necessária."
Ao meu ver, o que melhor conceito de ideologia é: Ideologia é um conjunto de idéias ou pensamentos de uma pessoa ou de um grupo de indivíduos. (http://www.suapesquisa.com/o_que_e/ideologia.htm)
Portanto, podemos utilizar este conjunto de idéias para construir algo, não só como forma de mascarar o verdadeiro sentido das ações.

domingo, 27 de junho de 2010

Em prol do bem comum?


Referente à este vídeo, é possível refletir sobre a Ideologia como forma de dominação, não todas, porém a maioria dos partidos políticos, por exemplo, mostram uma ideologia muito bonita na teoria para mascarar o verdadeiro interesse particular como chegar ao poder e tantos outros possíveis e imagináveis.. .E também certos grupos que para convencer novos adeptos, não revelam seus interesses particulares, mas todos em suas performances têm seus objetivos íntimos e compartilham de um ideário comum, isto é, um conjunto de idéias que formam a ideologia, nem todos possuem exatamente a mesma forma de pensar, entretanto chegam a um acordo em prol do bem comum, ou seja, do pensamento das pessoas sensatas.
Estas e as conclusões colocadas por Afonso no post abaixo foram discutidas entre o grupo. Discutimos, por exemplo, que as ideologias podem ser de várias formas, mas basicamente (ou uma delas) é considerada a forma de uma classe social, normalmente os mais influentes, dominarem outras pessoas através de um ideário comum, tendo por trás um interesse individual daquele que talvez deseja o poder, utilizando a propaganda e a alienação da massa, normalmente, que também apresenta seu interesse particular, implicitamente.
Além disso, discutimos as diversas formas de ideologia ou mesmo as formas de dominação. Usamos o exemplo do Nazismo, no Hitler em seu livro Mein Kampf consegue mascarar seu desejo e conquista muitos seguidores da sua ideologia. Além do Franquismo, explorado no post da Érica.
Também abordamos o tema das cotas e do bolsa Família como forma de ideologias e as dos partidos políticos, que utilizam estas políticas públicas para suavizar problemas com raízes muito profundas e complexas. Desse modo, tentamos mostrar a complexidade das relações humanas, da estrutura e da dinâmica da sociedade...

"-Ideologia!" "-Ideologia?" "- Sim Ideologia!" "- Tá bom então!"

Falemos um pouco sobre o significado do termo ideologia, a seguir um trecho retirado do Wikipédia: (mas tenham calma não feche a janela ainda o wiki foi só pra irritar mesmo)

“Ideologia é um termo que possui diferentes significados e duas concepções: a neutra e a crítica. No senso comum o termo ideologia é sinônimo ao termo IDEÁRIO (coloquei o link), contendo o sentido neutro de conjunto de ideias, de pensamentos, de doutrinas ou de visões de mundo de um indivíduo ou de um grupo, orientado para suas ações sociais e, principalmente, políticas. Para autores que utilizam o termo sob uma concepção crítica, ideologia pode ser considerado um instrumento de dominação que age por meio de convencimento (persuasão ou dissuasão, mas não por meio da força física) de forma prescritiva, alienando a consciência humana.

Para alguns, como Karl Marx, a ideologia age mascarando a realidade. Os pensadores adeptos da Teoria Crítica da Escola de Frankfurt consideram a ideologia como uma ideia, discurso ou ação que mascara um objeto, mostrando apenas sua aparência e escondendo suas demais qualidades. Já o sociólogo contemporâneo John B. Thompson também oferece uma formulação crítica ao termo ideologia, derivada daquela oferecida por Marx, mas que lhe retira o caráter de ilusão (da realidade) ou de falsa consciência, e concentra-se no aspecto das relações de dominação.”

A princípio chega a ser curioso e meio duvidoso esse sentido “crítico” de ideologia, são poucas as pessoas que podem atribuir significado diferente do proposto pela visão neutra. Engraçado também o uso do termo "senso comum" (tá vendo eu disse que o "wiki" era só pra irritar. Talvez pela ofensa que possa parecer ter sido “enganado” o tempo todo eu cabei me seintindo meio assim, com raiva. Bom a seguir um outro texto muito interessante que vai nos explicar como essa visão crítica é avaliada. Texto do Prof.Dr.Silvio Gallo (Coordenador do Curso de Filosofia da Unimep e do Gesef Institute):

“O CONCEITO DE IDEOLOGIA.
A palavra ideologia foi criada no começo do século XIX para designar uma "teoria geral das idéias". Foi Karl Marx quem começou a fazer uso político dela quando escreveu um livro junto com Friedrich Engels intitulado A ideologia alemã. Nessa obra, eles mostram como, em toda sociedade dividida em classes, aquela classe que domina as demais faz tudo para não perder essa condição. Uma forma de manter-se no poder é usar a violência contra todos aqueles que forem contrários a ela. Mas a violência pode voltar-se também contra ela: a violência pode gerar a revolta do povo. É, então, muito mais fácil e mais eficiente dominar as pessoas pelo convencimento.


É aí que entra a ideologia: ela constituirá um corpo de idéias produzidas pela classe dominante que será disseminado por toda a população, de modo a convencer a todos de que aquela estrutura social é a melhor ou mesmo a única possível. Com o tempo, essas idéias se tornam as idéias de todos; em outras palavras, as idéias da classe dominante tornam-se as idéias dominantes na sociedade.


Essa classe que se encontra no poder vai fazer uso de todos os mecanismos possíveis e imagináveis para distribuir suas idéias para todas as pessoas, fazendo com que acreditem apenas nelas. Numa sociedade de dominação, essa é a função dos meios de comunicação, das escolas, das igrejas e das mais diversas instituições sociais. Onde houver pessoas reunidas, ou mesmo sozinhas, haverá uma forma de ideologia em ação.


A ideologia passa a dominar todos os nossos atos. Quando nos convencemos da verdade dessas idéias, passamos agir inconscientemente guiados por elas, ou seja, o corpo de idéias constituído atravessa nosso pensamento sem nos darmos conta e passamos a desejar o que o outro determina: quando compro um sabonete ou um creme dental, estou fazendo uma "escolha" que me foi determinada pela propaganda. Quando voto num candidato a prefeito, estou fazendo também uma "escolha" determinada pela propaganda pois, na democracia representativa, os discursos são construídos de forma ideológica para convencer o eleitor de que aquele candidato é o melhor. Não foi por acaso que o filósofo Herbert Marcuse afirmou que "na sociedade, os políticos também se vendem, como sabonetes".


Quando uma ideologia funciona de fato, ela se distribui por toda a sociedade, de forma a fazer com que cada indivíduo, em cada ato, reproduza aquelas idéias. O triunfo de uma ideologia acontece quando todo um grupo social está definitivamente convencido de sua verdade. Se todos estão convencidos, ninguém questiona, e a sociedade pode manter-se sempre da mesma maneira. De certo modo, o sucesso da ideologia está relacionado com o processo da alienação...”



E agora????
O que faremos? Será que todo esse tempo não temos vivido a realidade, e sim uma realidade mascarada como Marx afirmou?
As peças finalmente começam a se encaixar ou melhor, a aparecerem já que tais peças eram desconhecidas, e até então não havia nada de errado na nossa vida. Afinal são poucos os que hoje não têm acesso ao BÁSICO necessário a vida, não é?! (e mesmo assim ainda sinto um pouco raivoso.)



Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ideologia

http://www.appio.org/IDEOLOGIA.htm